domingo, 10 de maio de 2009

Free Hugs Campaign...



A Free Hugs Campaign (Campanha dos Abraços Grátis) é uma campanha iniciada em 2004 em Sydney, Austrália, por Juan Mann e amplamente divulgada em 2006 através de um videoclip no YouTube. Envolve pessoas que oferecem abraços para estranhos em locais públicos. A campanha é um exemplo de um ato de bondade e humanitário executado por alguém cujo objetivo é apenas fazer as pessoas se sentirem melhores.

Juann Mann criou a campanha cujo objetivo era abraçar pessoas em Pitt Street Mall, uma rua de Sydney, apenas para alegrá-las e incentivá-las a fazer o mesmo com outros. Depois de um tempo, guardas, a polícia e o conselho da cidade o disseram para parar. Mann e seus amigos conseguiram uma petição que juntou 10 000 assinaturas e recebeu permissão para continuar distribuindo abraços de graça.

A campanha ficou famosa no mundo inteiro graças a um vídeo no YouTube, que é um dos mais vistos do site. É impossivel não sentir um certo sentimento bom depois de ver o video...

Abraços...

terça-feira, 24 de março de 2009

Hora do Planeta...

O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
Se tudo na vida tem uma hora, acho que você não vai querer deixar essa passar...afinal, o planeta é um só, que por sua vez não tem como recicla-lo como lixo, façamos nossa parte...

Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.

Testículos...


Eu a vejo quase todas as manhãs. Não é exatamente bonita. Aliás ela é de uma feiura estranha como se carregasse uma boniteza espalhada em si, nos gestos e não nos traços exatamente. Não importa.
Importa é que a vejo acompanhada perenemente pelo seu cão. Um pastor alemão com cara de bom companheiro. E o é. Eu vejo. Olha-a muito, encaixa seu focinho entre os joelhos dela, brinca com ela, gane querendo dengo. Ela também, essa minha vizinha de uns quarenta e vividos anos, brinca de não-solidão com esse cachorro específico; gosta dele, ri: Não Duque, assim não, deixa o moço, Duque, me espere. Não vá na minha frente assim, cuidado com o carro, menino. Ele a olha como quem agradece. E vão os dois, não em vão, pelas ruas de Copacabana sob o sol, felizes que só vendo. Eu vejo.

Ela é camelô; nos encontramos no elevador e eu: - Vocês se divertem tanto, é tão bonito. - É, nos conhecemos na rua. Ele olhou pra mim bem nos meus olhos. Eu estava trabalhando. Vi logo que era um cão bem cuidado fisicamente mas faltava-lhe carinho. Deixei minhas bugigangas (ela vende coisas que querem imitar jóias antigas) por não sei quanto tempo e fiquei agachada na calçada na Avenida Nossa Senhora, só namorando ele. Decidimos que ele viveria comigo. Naturalmente. Tudo aconteceu “naturalmente”, ela frisou, como se quisesse dissipar de mim qualquer sombra de suspeita de um possível roubo.
Noutro dia no mesmo elevador, ela com seu carrinho de balangandãs, eu e Duque. O elevador apertado e ela continuou femininamente a conversa do último elevador nosso: Tenho certeza que ele é de câncer. É muito sensível. Só falta falar. Né Duque? ... ele não é lindo? Eu disse: Lindíssimo. E você que signo é? Ah, sou capricórnio mas com ascendente em câncer, combina sim.

Eu vejo Duque lambendo as mãos dela, as magras mãos cujos dedos ela oferecia de propósito e distraidamente a imordida dele. Eu olho admirando receosa por conta dos afiados dentes dele. Quase não entendo de cães.

- Ah, você tem medo... ô não ofenda ele; Duque entende pensamentos e não gostou do que você pensou. Jamais me morderia, jamais me trairia. Né Duque?
Senti o pensamento de Duque latindo que jamais a trairia. Achei bonito.
Chegamos. Tchau, bom trabalho. Tchau Duque.

Fui para a rua pensando longamente nos dois. Depois pensei nos mistérios da astrologia e perdi o fio do meu pensamento. Ao final da tarde avistei pela janela Duque e Ângela indo ver o crepúsculo na praia. Depois vi os dois voltando sorridentes e caninos, sob a noite estrelada; ela com fitas de vídeo penduradas ao braço; sempre conversando com ele.

Tenho inveja de Ângela. This is the true. O animal que eu quero não mora comigo, não almoça mais comigo, não brinca mais, não me telefona, não me advinha os pensamentos, não me acompanha ao crepúsculo, não gane querendo dengo, nossos signos parecem não mais combinar. O animal que quero, pensa demais e por isso não passeia mais comigo.

E o pior: Não me lambe mais.

[Mon Animal - Elisa Lucinda]

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Playing for Change...

Playing for change é uma "coletânea" de músicas que um produtor gravou com vários músicos em todo o mundo...na tentativa de unificar e mostrar que não somos tão diferentes, pois a mesma música é tocada com os instrumentos e com o estilo local...

Enjoy...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Diálogos Fragmentados...


15 minutos na esquina da Rua Mourato Coelho com Teodoro Sampaio...
Pessoas passam apressadas, fazem compras no mercado próximo, pego papel e caneta, localizo fragmentos de diálogos, e sons familiares:




"-Eu sempre acerto 2 na Quina..."

"-Ó, faz a conta..."

"-Eu que bebi tudo isso ou foi você?
-Uhum...(rapaz resmunga com a garrafa na boca)"

"-Como ouve..."

"-Quando chegar em casa te ligo, o meu telefone é...(alguém no celular)"

"-O ponto fica pra que lado??? Lá???"

"-Vamo dançar??? Lalalalalala...(senhora cantarola enquanto com uma criança no colo, gira dançando algo visto somente em circos)"

"-Agente podia parar na padaria pra comer algo!!!"

(motores de carros, buzinas, ônibus, sirene de uma viatura com pressa)

"-NÃO É UM VESTIDO!!!"

"-Aparece sim..."

"-AHH CARALHO!!!"

"-Você parece..."

(Algo dito numa lingua de descendencia africana)

"-Vai tomar o que???
-Uma coca..."

"-Não quero que seja um fardo..."

(mais motores de carros, buzinas, ônibus, sacolas de alguém que acaba de sair do mercado)

"-E aquela..."

"-E eu vo fazer o que??? Fala que você resolve...(no celular)"

"-Nossa 'mô', esqueceu já???"

"-Você encaixa..."

"-Eu to chegando, to descendo a Teodoro!!!(outro no celelar)"

"-Nossa que conceito..."

"-Vai embora???"

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pensamento motor...



Palavras caem da mente sobre teclas, saltam para os olhos, movem-se engrenagens lubrificadas com a vontade de criação...